quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes”
Manuel acordou, dirigiu-se a Joana e disse:
- O que estás a fazer com esses presentes?
- Vim entregar-te os meus presentes. Trouxe-os todos…bem, na verdade fiquei com uma boneca. Se quiseres eu trago-ta.
- Mas tu recebeste-os Joana e não é justo eu ficar com eles.
- Mas assim tu não tens nenhum presente! – exclamou Joana.
- Joana, o meu presente já chegou. Ter uma amiga a meu lado é melhor que todos os presentes do mundo.
Joana então aceitou ficar com os presentes, mas um pouco entristecida.
A noite era alta e a missa do galo tinha acabado. Todos voltaram para suas casas. O pai de Joana foi ver como é que ela estava e não viu a filha. Foi ter com Gestrudes, mas ela não tinha dado por nada.
Reuniu todas as pessoas da vila e foram procurar Joana que, entretanto, tinha decidido passar a noite em casa de Manuel.
A meio da noite, Joana viu umas luzes, na floresta, pareciam tochas acesas na intensa escuridão.
Joana não queria voltar para casa, estava decidida a ficar com Manuel, mas como iria ela esconder-se naquela cabana cheia de luz? Joana estava preocupada pois os seus pais não deixariam ver o Manuel. Era tarde demais, as pessoas da vila tinham visto as luzes e foram até lá. Parecia impossível! Homens de caracóis dourados vestidos de branco com umas belíssimas asas, cheios de luz pairavam por cima do casebre. Os homens largaram as tochas e ajoelharam-se perante os anjos e viram duas crianças, Joana e Manuel. O pai de Joana ao ver a filha foi a correr até lá e abraçou-a. Prometeu que iria ajudar todos os centros para crianças abandonadas e Manuel foi viver para casa de Joana, a sua melhor amiga.
Tânia, nº20
Mariana, nº14

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