sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Na Praça da Alegria alunos do 6ºC dão vida às personagens da obra "Os Três Presentes".

A Turma do 5º A encerra a leitura dramatizada do conto "A Noite de Natal" a cantar "Eu hei-de ir ao Presépio"

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Conclusão do conto “A Noite de Natal” de Sophia de M.B.Andresen - alunos do 5ºA

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes”

Manuel estava deitado a dormir.
A estrela que os guiava até ali brilhava como se fosse uma luz.
Entretanto o Manuel acordou e viu que tinha gente ao pé dele e viu os presentes que lhe ofereceram.
Foram todos para casa passando uma noite feliz e alegre.
E assim Manuel e os amigos tiveram uma noite de Natal feliz.
Marina, nº13

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes.

Nesse mesmo instante Manuel acordou e disse:
- Olá, Joana! O que estás a fazer aqui?
- Eu vim-te visitar. – disse Joana.
- E de quem são estes presentes? – perguntou ele.
- São teus, Manuel.
- Obrigada, Joana!
-É noite de Natal, tu tinhas de receber presentes. Agora tenho de me ir embora. Bom Natal, Manuel!
Joana regressou a casa e contou a seu pais que compreenderam e louvaram a atitude de Joana.
No dia seguinte, Manuel e sua mãe foram a casa de Joana agradecer uma vez mais e informar Joana que iriam mudar-se para a cidade mais próxima. A mãe tinha arranjado um bom emprego em casa de um casal de idosos.
Os meninos de vez em quando visitam-se, continuando assim uma verdadeira amizade.
Augusto Pontes, nº2
João Henriques, nº10

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes.

Manuel acordou e disse:
- O que é que tu estás aqui a fazer?
- Eu estou aqui para te dar os meus presentes, porque todas as crianças têm direito a presentes, nesta noite de Natal.
- Obrigado, Joana!
- Não é preciso agradecer. – respondeu ela.
- Porquê?
- Porque é para isso que os amigos servem.
- O que é um amigo? – disse Manuel.
- É uma pessoa que está com a outra nos maus e bons momentos. – disse Joana.
- Então ter amigos é muito bem. – disse Manuel.
O Manuel convidou a Joana para lá dormir. Joana aceitou e disse:
- Tenho medo do burro e da vaca.
A mãe de Manuel apareceu naquele momento e eles começaram-se todos a rir.
- Já há muito tempo que não me ria assim.
E dormiram os dois com o calor do burro e da vaca.
No dia seguinte, bem cedo foram todos a casa de Joana. A mãe do Manuel explicou o sucedido.
Então, os pais de Joana decidiram ajudar a mãe de Manuel, convidando-os a ficar a trabalhar em sua casa.
Bruno Almeida, nº3
João Sampaio, nº11

“Então Joana ajoelhou-se e poisou os seus presentes”

Quando os poisou o Manuel acordou e viu que ao lado dele estavam um burro e uma vaca e os reis magos: Baltazar, Melchior e Gaspar.
- O que estás a fazer ajoelhado com esses presentes todos no chão? – perguntou Joana.
E Joana disse:
- Eu vim com estes três reis a seguir a estrela até ti.
E ele voltou a dizer:
- Nós vimos-te aqui deitado a dormir e não te queríamos acordar. Eu trago-te aqui estes presentes lindos.
Depois Joana entregou os presentes ao Manuel.
E o Manuel agradeceu.
A partir dali, Manuel passou todos os Natais com Joana.
Pedro Abrantes, nº18-5ºA

”Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes”

Manuel acordou e olhou para o lado, viu Joana e ficou tão contente e perguntou:
- O que é isso?
- São presentes! – Disse Joana.
- O que está lá dentro? – Perguntou Manuel.
- Abre e verás. – Disse Joana.
Manuel abriu e ficou admirado por ver as maravilhas que Joana lhe levou.
Eles ficaram a brincar.
De repente o céu começou a brilhar muito e ao longe viram algo reluzente a vir.
Manuel e Joana ficaram quietos. Aquela coisa parou em frente deles.
- É o Pai Natal! – Exclamou a Joana.
- Quem é o Pai Natal? – Perguntou o Manuel.
É o Senhor que nos traz as prendas. – Disse Joana.
- Pois sou. E sabes qual foi a tua prenda neste Natal? – Disse o Pai Natal.
- Qual foi? – Perguntou Joana.
- Foi Manuel, um amigo muito especial: Jesus. – Disse o Pai Natal.
Joana nessa altura ficou calada, pensou na sorte que tinha por ter um amigo assim.
E todas as noites de Natal eram festejadas na companhia de Manuel: Jesus.
Patrícia Lóio, nº17
Ana Lopes, nº1

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes”

Manuel acordou, olhou em redor e viu os reis magos e Joana com os presentes. Ficou espantado e perguntou:
- Joana, que fazes aqui a esta hora?
- Tu não sabes que dia é hoje?
Joana espantada declarou:
- É dia de Natal. O dia da paz e da amizade em todo o mundo.
Manuel perguntou:
- E tu que fazes aqui, em vez de estares com a tua família?
- Vim partilhar o Natal contigo, porque o Natal também é a festa da amizade e tu és o meu melhor amigo. – Informou a Joana.
- Eu sempre quis receber presentes e tu foste a única pessoa que me ofereceu aquilo que eu sonhei ter. Muito obrigado. – Agradeceu o Manuel.
- Aqui é como no presépio e tu és o Menino Jesus, estes são os Reis Magos e ajoelhados no céu contam os anjos em teu louvor. É magnífico! – Exclamou a Joana.
Joana não olhou à pobreza de Manuel, mas sente a riqueza que ele tem dentro do seu humilde coração.
Joana de volta a casa, levou consigo o Manuel.
Quando chegou Gestrudes estava preocupada, mas Joana disse-lhe:
-Prepara o quarto de hóspedes, o Manuel dorme connosco esta noite.
E não deixou Gestrudes falar. Levou o Manuel para o seu quarto, enquanto o quarto de hóspedes não estava pronto para ele dormir.
Gestrudes ficou orgulhosa de Joana, mas preocupada por ela não ter dito nada aos pais.
Pela manhã, logo bem cedo, Joana foi falar com os seus pais que consentiram adoptar o Manuel.
Assim, Joana recebeu o maior presente no dia de Natal, o seu irmão Manuel.
Sofia Martins, nº19
Inês Fernandes, nº8

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes”
Manuel acordou, dirigiu-se a Joana e disse:
- O que estás a fazer com esses presentes?
- Vim entregar-te os meus presentes. Trouxe-os todos…bem, na verdade fiquei com uma boneca. Se quiseres eu trago-ta.
- Mas tu recebeste-os Joana e não é justo eu ficar com eles.
- Mas assim tu não tens nenhum presente! – exclamou Joana.
- Joana, o meu presente já chegou. Ter uma amiga a meu lado é melhor que todos os presentes do mundo.
Joana então aceitou ficar com os presentes, mas um pouco entristecida.
A noite era alta e a missa do galo tinha acabado. Todos voltaram para suas casas. O pai de Joana foi ver como é que ela estava e não viu a filha. Foi ter com Gestrudes, mas ela não tinha dado por nada.
Reuniu todas as pessoas da vila e foram procurar Joana que, entretanto, tinha decidido passar a noite em casa de Manuel.
A meio da noite, Joana viu umas luzes, na floresta, pareciam tochas acesas na intensa escuridão.
Joana não queria voltar para casa, estava decidida a ficar com Manuel, mas como iria ela esconder-se naquela cabana cheia de luz? Joana estava preocupada pois os seus pais não deixariam ver o Manuel. Era tarde demais, as pessoas da vila tinham visto as luzes e foram até lá. Parecia impossível! Homens de caracóis dourados vestidos de branco com umas belíssimas asas, cheios de luz pairavam por cima do casebre. Os homens largaram as tochas e ajoelharam-se perante os anjos e viram duas crianças, Joana e Manuel. O pai de Joana ao ver a filha foi a correr até lá e abraçou-a. Prometeu que iria ajudar todos os centros para crianças abandonadas e Manuel foi viver para casa de Joana, a sua melhor amiga.
Tânia, nº20
Mariana, nº14

Trabalhos do 5º A sobre a obra "A Noite de Natal".

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seus presentes”.

Foi então que a auréola de Manuel reluziu e foi nessa altura que ele disse:
-Eu estou a viver o meu Natal e não estou a imitar Jesus, não, mas sou sim Jesus e o meu pai chama-se José e estava morto mas quando é véspera de Natal ele ressuscita e vem à terra juntar-se ao presépio. Eu tenho prendas, mas não são como as tuas. Tenho muita pena, mas vou viajar.
-E para onde é que vais? – perguntou a Joana.
- Vou para Belém a minha terra natal.
Joana entristeceu, mas de repente surgiu-lhe uma ideia.
-E se vocês fossem viver comigo? – perguntou Joana. Maria deu um passo em frente e disse:
- Não, muito obrigado, mas não podemos.
-Mas eu sou muito rica e tenho muitas camas.
- Não sei, o que é que tu achas, José?
- Eu acho bem, mas agora pergunta ao Manuel.
-Que fixe! Por mim tudo óptimo!
- E quando for outra vez véspera de Natal vocês podem fazer o meu presépio.
E assim foi. Todos os anos se fazia desta forma o presépio, em casa da Joana.
Gonçalo Santos, nº 7
Francisco Sampaio, nº 5
A minha conclusão do conto “A noite de Natal” de Sophia de Mello B. Andresen

“Então Joana ajoelhou-se e poisou no chão os seu presentes.”
Nesse momento, à luz de Deus, seu pai, Manuel foi abençoado:
Terás grande e o teu reino não terá fim. Também a tua amiga será abençoada para nunca praticar o mal.
Então a claridade incidiu sobre a intensidade da noite escura e ao som de uma doce melodia, cantada por resplandecentes anjos, acabou a injustiça no mundo!
E foi assim que a partir daquela noite, pela boa acção de uma criança o mundo mudou!
Joana regressou a casa e falou com os seus pais. Estes decidiram ajudar a família de Manuel.


Daniela Pais, nº 4


Inês Martins, nº 9

Sophia de Mello Breyner Andresen, nasceu no Porto, em 1919, mas radica-se em Lisboa. Começou a inventar histórias para crianças quando os filhos tiveram sarampo e cito “Era no Inverno e o médico tinha dito que eles deviam ficar na cama, bem cobertos, bem agasalhados. Para isso era preciso entretê-los o dia inteiro. Primeiro, contei todas as histórias que sabia. Depois, mandei comprar alguns livros que tentei ler em voz alta. Mas não suportei a pieguice da linguagem nem a senil mentalidade da “mensagem”: uma criança é uma criança, não é um pateta. Atirei os livros fora e resolvi inventar. Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância. Lembrei-me de que quando eu tinha 5 ou 6 anos e vivia numa casa branca na duna, a minha mãe tinha-me contado que nos rochedos daquela praia morava uma menina muito pequenina…” Nasceu, assim, A Menina do Mar.
Vieram depois outras obras bem conhecidas e uma delas é A Noite de Natal onde a escritora retrata tão bem as memórias que tem dos Natais passados na quinta da família e valores humanistas que defendeu sempre pela vida fora.
Foi esta obra que os alunos dos quintos anos leram, estudaram e dramatizaram no primeiro período. Todos demonstraram muito interesse nesta iniciativa e colaboraram activamente. Creio que o objectivo primordial desta actividade foi amplamente alcançado – “Reconhecer o Natal como partilha de sentimentos e valores”.Seguem alguns registos de momentos bem elucidativos da envolvência de todos.