segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pessoal e Intransmissível – oficina de escrita e teatro

“Fernando pessoa definia-se como “um drama de gente” e inventou outras gentes para viverem o seu drama: os heterónimos. sentados à mesa do Café Pessoa, vamos procurar o nosso próprio heterónimo, descobrindo-lhe a identidade e a história. Depois, vamos passar do guardanapo de papel à ação e, se tudo correr bem, dar  corpo ao nosso heterónimo, encarnando-o com a ajuda dos espíritos como Fernando Pessoa fazia. Porque afinal, se na literatura se inventam pessoas, é no teatro que elas ganham vida”.
Foi com esta proposta que, mais uma vez a Fundação Lapa do Lobo, convidou os alunos do 5º ano a entrar no café de Pessoa e a “envolverem-se” com os seus heterónimos e não só. Pois cada aluno depois de tirar de uma caixa mágica uma fotografia tinha de  lhe criar o bilhete de identidade, descobrindo através de vários “enigmas” e vários cálculos mentais a sua naturalidade, data de nascimento a altura e mesmo algumas das suas caraterísticas. Depois, e após terem bebido um xarope de menta para que pudessem “chamar a mente”,  e com a ajuda dos espíritos interiorizarem o seu heterónimo apresentando-o ao grupo.
De uma forma lúdica e divertida os alunos  aplicaram técnicas de escrita e representação, com grande a vontade, tornando este momento impar e muito interessante.


A visita à Fundação Lapa do Lobo

A minha turma, 5º B, foi convidada a ir à Fundação Lapa do Lobo, no dia 22 de janeiro, para participar numa atividade sobre os heterónimos de Fernando Pessoa.


Quando chegámos, entrámos numa sala grande e escura, onde havia mesas e cadeiras que faziam lembrar um café.

Nessa mesma sala, estava um senhor em frente a uma secretária, a escrever um texto numa máquina de escrever antiga. Esse senhor representava Fernando Pessoa.

Sentámo-nos no chão e ouvimos atentamente informações sobre o nas cimento, a vida e os seus heterónimos (várias pessoas que habitam um único poeta).