segunda-feira, 28 de abril de 2014

25 de Abril de 1974

                           25 de Abril de 1974

            Este ano fez 40 anos que ocorreu a revolução de abril de 1974, que provocou alterações profundas em Portugal. É importante relembrar os principais acontecimentos desta data, uma vez que um país sem memória é um país sem futuro.
            Os docentes de História em articulação com a equipa da Biblioteca Escolar organizaram algumas atividades para relembrar/comemorar os acontecimentos desta data.
            Os alunos do 9ºB, Vasco Ramos, Sofia Matias, Paulo Costa e Rafael Cardoso participaram ativamente na elaboração de painéis alusivos ao Estado Novo e ao 25 de Abril de 1974, que estiveram expostos na escola.
Os alunos do 6º ….fizeram cravos, com a colaboração da professora Ana Costa, onde escreveram frases sobre as “conquistas” de Abril. Acompanhados pelas docentes de História, distribuíram-nos pela comunidade, nomeadamente em alguns cafés, chamando a atenção para a importância do 25 de Abril de 1974.
Foram transmitidas na rádio escola, durante os intervalos, músic
as de intervenção, que tiveram particular relevância nesta data, bem como os comunicados do Movimento das Forças Armadas.
O aluno Vasco Ramos leu na rádio escola o seguinte texto:
Na noite de 24 para 25 de abril de 1974, um grupo de jovens capitães que faziam parte do MFA (movimento das forças armadas), desencadeou um golpe de estado, para pôr fim a 48 anos de ditadura em Portugal.

            Por volta das 22 horas e 55 minutos do dia 24 de abril, foi transmitida a canção “E depois do Adeus” interpretada por Paulo de Carvalho, marcando o início das operações militares contra o regime. Foi a primeira senha do movimento das forças armadas, que significava: tudo a postos, preparem-se.
Por volta das 00 horas e vinte minutos, já no dia 25 de Abril de 1974, foi transmitida a canção “Grândola Vila Morena” de José Afonso, no programa “limite” da rádio Renascença, como segunda senha escolhida pelo MFA, como sinal confirmativo de que as operações militares estavam em marcha e eram irreversíveis. Significava: chegou a hora! Avancem.
Da Escola Prática da Cavalaria de Santarém saiu uma coluna militar em direção a Lisboa, comandada pelo capitão Salgueiro Maia. Estas tropas chegaram ao Terreiro do Paço sem encontrarem resistência.
            Já na madrugada do dia 25 de Abril, os militares revoltosos ocuparam os pontos estratégicos que consideravam fundamentais.
            Ao fim da tarde do dia 25 de Abril, alguns ministros, entre eles Marcello Caetano, renderam-se e escoltados pelos militares do MFA, seguiram para a Madeira e depois para o Brasil.
            Todas as organizações do regime se renderam, menos a PIDE/DGS. Alguns agentes da PIDE/DGS dispararam sobre a multidão que se concentrava junto à sua sede, em Lisboa, tendo morto quatro pessoas e ferido quarenta e cinco.
            Foi apresentada a Junta de Salvação Nacional ao país, perante as câmaras da RTP.
            O general Spínola foi designado presidente de República.
            Foram libertados os presos políticos, autorizado o regresso dos exilados e acabou a guerra colonial
Durante a revolução, uma senhora, D. Celeste, começou a distribuir cravos pelos militares, que de forma simbólica, os colocaram nos canos das suas armas.
A “revolução dos cravos” permitiu restaurar a democracia e a liberdade em Portugal.

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